O plenário da Câmara Municipal aprovou pedido de informações do vereador Roninha (PODEMOS), que questiona o prefeito Izaias Santana a respeito da data, local e administração do Programa Bom Prato em Jacareí.

No documento, aprovado na sessão de quarta-feira (30), Roninha ainda questiona a quantidade de refeições que serão servidas por dia, como será feito o controle de qualidade da alimentação e se a Prefeitura pretende discutir a instalação do Programa com os comerciantes do município.

“O Governador do Estado de São Paulo fez o anúncio da instalação de uma unidade do Bom Prato em Jacareí no último dia 18 de junho. No entanto, fui procurado por alguns comerciantes da cidade que estão com dúvidas com relação ao programa”, disse.

O vereador afirmou ser favorável à instalação do Bom Prato em Jacareí, mas é preciso levar em consideração a flexibilização dos planos do Governo do Estado e as diretrizes da Prefeitura de Jacareí para amenizar a situação financeira dos comerciantes da cidade que foram afetados pela crise gerada pela pandemia do Coronavírus.

“É fundamental que o Poder Público promova uma interlocução com os comerciantes com vistas a refletir acerca da melhor forma da instalação desse programa em nossa cidade e ao mesmo tempo garantir que o comércio local não seja prejudicado. Afinal, o artigo 6º da Constituição Federal preceitua o trabalho e alimentação como Direitos Sociais”, concluiu Roninha.

Programa – Criado em dezembro de 2000 pelo Governo do Estado de São Paulo, o Programa Bom Prato tem como objetivo oferecer para a população de baixa renda refeições saudáveis e de alta qualidade a custo acessível, servindo diariamente mais de 93 mil refeições.

Desde a inauguração do programa, foram servidas mais de 224 milhões refeições e investidos mais de R$ 661 milhões entre custeio das refeições, implantação e revitalização das unidades (dados atualizados em 09/2019). O subsídio governamental é de R$ 4,70 para adultos e de R$ 5,70 para crianças com até seis anos, que têm a refeição gratuita.

O programa é coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e conta com uma rede de 59 restaurantes em funcionamento, sendo 22 localizadas na Capital, 12 na Grande São Paulo, 8 no litoral e 17 no interior.

O almoço tem custo de R$ 1,00. A alimentação é balanceada com 1.200 calorias, composta por arroz, feijão, salada, legumes, uma proteína, farinha de mandioca, pão, suco e sobremesa (geralmente uma fruta da época).

Em setembro de 2011, todas unidades começaram a servir café da manhã, onde é oferecido café com leite, achocolatado ou iogurte, pão com margarina, requeijão ou frios e uma fruta da estação. A refeição, de 400 calorias em média, custa R$ 0,50 ao beneficiário.

Confira todos os trabalhos protocolados pelo vereador Roninha durante a sessão acessando o site da Câmara (www.jacarei.sp.leg.br) e clicando na aba Produção Legislativa.