Fernando questiona demora na transferência de pacientes com câncer da Santa Casa

Um pedido de informações do vereador Fernando da Ótica Original (PSC), aprovado em sessão de Câmara ocorrida na última quinta-feira (10), questiona o prefeito Hamilton Mota a respeito do processo de transferência de pacientes com diagnóstico de câncer internados na Santa Casa de Misericórdia para o Hospital São Francisco de Assis, em Jacareí.

No pedido, o vereador faz referência a denúncias recebidas em seu gabinete, entre elas o caso de um paciente com câncer internado há mais de um mês na Santa Casa e que aguarda transferência para o Hospital São Francisco de Assis, unidade referenciada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para o atendimento a pacientes com câncer, em Jacareí.

Entre as dúvidas apresentadas, o parlamentar questiona quais ações estão sendo adotadas pela administração municipal para ajudar o Hospital São Francisco de Assis em relação a repasses financeiros e quais medidas a Secretaria Municipal de Saúde irá implementar na Santa Casa para “dar mais dignidade aos pacientes internados que sofrem com esta grave doença”, pergunta Fernando.

O vereador tem a prerrogativa de fiscalizar o dinheiro e o serviço público de saúde prestado no município, afinal, fica evidente que a população está sem apoio e atenção por parte da Prefeitura Municipal”, destaca o parlamentar.

Um dos agravantes citados por Fernando é o fato do aumento do endividamento da Santa Casa de Jacareí nos últimos anos. “Antes de a prefeitura intervir na Santa Casa, a instituição tinha uma dívida em torno de três milhões e, a partir da sua intervenção, em 2003, a dívida ultrapassou os 30 milhões”, afirmou.

Córrego do Turi – Ainda durante os trabalhos na última sessão ordinária de 2015, o Plenário aprovou um segundo pedido de informações do vereador Fernando da Ótica Original, a respeito das obras de saneamento no Córrego do Turi, em Jacareí.

Através do documento, o vereador relata que “as obras do Turi deveriam ter sido entregues em 2012, e que o orçamento inicial das mesmas era de 90 milhões de reais e que hoje já passam dos 111 milhões”, além de considerações relacionadas à segurança da obra.

Por que a Prefeitura deixou o local abandonado, mal sinalizado e sem segurança para a população”, pergunta o vereador, que conclui o documento questionando se “os órgãos responsáveis também prestam assistência, apoio e indenização aos familiares de vitimas de acidentes, como, por exemplo, a colisão do motociclista”, que teria ocorrido no local devido à falta de sinalização da via.

Legenda – O vereador Fernando da Ótica Original (PSC), no Plenário da Câmara durante os trabalhos da última sessão ordinária de 2015, realizada na quinta-feira (10)

Crédito – Assessoria de Comunicação/CMJ

Recomendar para um amigo
  • gplus
  • pinterest